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Plug and Play: “Estamos em busca do próximo unicórnio do agro”

Aceleradora passa a atuar no Brasil e prepara lançamento de programas com foco no agro e em fintechs

Uma das aceleradoras mais badaladas dos últimos tempos, a Plug and Play já atuava no Brasil há algum tempo, principalmente por meio de sua vertente de investimentos. Agora, ela passou a ter uma operação física no país, e se prepara para lançar os outros pilares de seu modelo de negócios.

De acordo com Francisco de Frutos, diretor da área de food e agtech aqui no Brasil, diz que a Plug and Play atua com base em três vertentes. A primeira é formada por investimentos. “Focamos em startups mais jovens, e temos um portfólio bastante diversificado”, diz ele. O ticket médio é 100 mil dólares por empresa.

A segunda vertente é a aceleração. Com espaços de coworking, a Plug and Play oferece mentorias, benefícios gratuitos e acesso ao ecossistema de inovação e de parceiros corporativos – formado por decisores de mais de 15 áreas, de saúde e embalagens a fintechs e mobilidade. “Identificamos uma dificuldade grande dos empreendedores em chegar às grandes corporações, então ajudamos nesse contato”, afirma ele.

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A terceira é a área de inovação corporativa, feita com empresas parceiras. Os clientes chegam com necessidades específicas e a Plug and Play vai atrás de startups mais maduras cujos produtos, mais desenvolvidos, podem ser aplicados

Aqui no Brasil, a aceleradora começará focando seu programa de aceleração em duas vertentes: fintechs, já que o país é conhecido pelas empresas inovadoras na área, e também em agtech e food tech. “Estamos atrás do próximo unicórnio do agro”, diz Francisco. A Plug and Play já fechou parcerias com três companhias brasileiras: Suzano, Klabin e Claro – com esta última, o foco será em conectividade, tema bastante discutido aqui no StartAgro. Outros parceiros ainda serão anunciados.