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Glossário: Plant based

O termo em inglês, traduzido livremente como “à base de vegetais”, tem sido para classificar uma série de produtos lançados por food techs nos últimos meses. Em geral, é usado para se referir a alimentos alternativos que reproduzem proteínas animais, mas não contém nada além de uma mistura de plantas, temperos e outros ingredientes.

Hambúrgueres voltados para vegetarianos e veganos, feitos sem nenhuma proteína animal, não são novidade. Mas a grande sacada das startups foi criar uma versão que se assemelha a uma carne normal e com gosto idêntico. Também não são vendidas com alimento só para esses dois grupos, que representam uma parcela pequena da população. São oferecidas para os carnívoros que estão interessados em experimentar novidades.

É uma estratégia de marketing que tem dado certo. Basta ver o caso da Beyond Meat, um food tech que acabou de lançar seu IPO com uma abertura de grande sucesso na bolsa. Hoje é avaliada em US$ 3 bilhões. Uma das principais concorrentes, a Impossible Foods, fechou uma parceria com o Burger King para oferecer o Impossible Whopper, em breve disponível em toda a rede de lanchonetes nos Estados Unidos.

Há uma demanda crescente dos consumidores por esse tipo de produto. E as opções não se resumem apenas a hambúrgueres. Food techs como a Just desenvolveram alternativas vegetais para os ovos. Aqui no Brasil, o Grupo Mantiqueira lançará a primeira versão desse ovo alternativo em breve. E uma grande vantagem competitiva desse modelo em relação às carnes feitas em laboratório, que requerem o uso de células animais, mas dispensam o abate, é o baixo custo. Em geral, as proteínas “plant based” custam pouco a mais que as proteínas tradicionais.

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