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Aceleradoras e fundos de VC estrangeiros chegam ao Brasil de olho em agtechs

Por André Sollitto

Existem diversos elementos necessários para o desenvolvimento de um ecossistema de inovação, mas um deles é fundamental, independentemente das características da região, do setor produtivo ou do perfil dos empreendedores: os recursos financeiros. Sem investimentos, as soluções simplesmente não saem do papel. O ano de 2019 marcou a chegada de diversos fundos de investimentos internacionais ao Brasil, que desembarcaram por aqui de olho em agtechs, apontando para o início de um novo ciclo de amadurecimento do ecossistema agtech no País.

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O caso mais emblemático é o do grupo japonês Softbank. Neste ano, o mais proeminente fundo do planeta anunciou a criação do Vision Fund 2, com US$ 108 bilhões – ainda maior que o já impressionante Vision Fund, com US$ 100 bilhões. O objetivo é investir em startups promissoras. E criou ainda outro fundo, bem mais modesto, com “apenas” US$ 5 bilhões, exclusivo para a América Latina. Desde então, fez diversos aportes importantes na região: em empresas de logística, como a Rappi e a Loggi, em fintechs e em outras empresas de destaque, como a Buser e a QuintoAndar. O grupo também dedicou R$ 500 milhões para outros fundos de venture capital da região, uma estratégia para diversificar seus investimentos. Lá fora, no entanto, o Softbank viveu momentos de tensão com a WeWork, plataforma de escritórios compartilhados que tentou abrir seu capital, teve que voltar atrás, e ficou sem dinheiro. Em meio às polêmicas e às análises atentas dos investidores sobre o potencial da empresa, o CEO, Adam Neumann, foi obrigado a renunciar.

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