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Mundo AgTech: edição de 8 de março

Um giro pelo que acontece de mais relevante e interessante nas startups do agronegócio pelo mundo

Rastreando a origem do leite

A rede francesa Carrefour vai começar a oferecer o leite de sua marca própria em uma nova embalagem com um QR Code. Consumidores interessados poderão usar seus smartphones para escanear o código e rastrear a origem do leite, quando ele foi coletado, as coordenadas da fazenda em que ele foi produzido e qual foi a dieta das vacas responsáveis por ele. Esses dados são disponibilizados por meio de Blockchain. O Carrefour foi uma das principais companhias a adotar a tecnologia da IBM conhecida como IBM Food Trust. É uma oportunidade de saber com alto grau de precisão a origem dos alimentos que consumimos – e uma facilidade para saber se aquela comida está de acordo com regulamentos internacionais. O uso da tecnologia foi defendido pelo próprio presidente francês Emmanuel Macron, e a adoção do sistema pelo Carrefour e por seu rival, Auchan, que firmou contrato com a companhia FoodChain, mostra que o Blockchain está sendo finalmente testado em larga escala.]

Leia mais sobre o tema no site The Next Web

Plástico feito de caroço de azeitonas

Preocupada com o hábito do pai de engolir caroços de azeitona, a cientista turca Duygu Yilmaz fez alguns testes para ter certeza que nenhum mal poderia ser causado ao estômago. Descobriu muito mais: que a composição dos caroços era semelhante à do plástico. Fundou então a startup Biolive para produzir uma alternativa biodegradável feita a partir dos restos da indústria de azeite de oliva. As vantagens são muitas: além de reduzir as emissões de dióxido de carbono, o substituto se decompõe em um ano. Para completar, o trabalho de Yilmaz se tornou referência e serviu para outras mulheres empreendedoras da Turquia, país em que a força feminina representa apenas 34% do mercado de trabalho, contra 63% da média global.

Leia a reportagem completa no AgEvolution

Zuckerberg dá no couro?

O bilionário criador do Facebook faz parte do fundo de investimentos Iconiq Capital, fundado pelo financista indiano Divesh Makan. Esse fundo está por trás de um aporte de US$ 40 milhões feito à startup Modern Meadow, responsável por usar bioengenharia para desenvolver leveduras que dão origem a um colágeno semelhante ao bovino. Este, por sua vez, dá origem a um tecido bem parecido com o couro, mas o processo de produção não envolve o abate de nenhum animal. O nome de Zuckerberg vem sendo relacionado à busca por alternativas ao couro, embora ele mesmo não confirme os rumores. Se for mesmo o caso, ele pode estar em busca de uma revolução no mercado.

Leia o texto na íntegra no site da Plant Project