Glossário /


Glossário: Unicórnio

Conheça o mundo das startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão

O ano de 2018 foi muito importante para o ecossistema de startups brasileiras. Afinal, o número de unicórnios no País chegou a cinco: 99, Pagseguro, Nubank, iFood e Stone. Mas o que significa exatamente ser um unicórnio?

O termo foi cunhado  em 2003 por Aileen Lee, fundadora do fundo de investimentos Cowboy Ventures. Na época, ela usou a expressão para se referir às 39 empresas avaliadas em mais de US$ 1 bilhão, reforçando a raridade delas. Claro que a situação, hoje, é muito diferente. Existem centenas de unicórnios – 311, de acordo com o site CBInsights) -, mas a definição permanece. A empresa deve ser avaliada em mais de US$ 1 bilhão e ter sido fundada após 2003.

Em alguns casos é insuficiente se referir a uma empresa apenas como um unicórnio. Por isso, fala-se em “super unicórnio”, ou “decacórnio”, quando uma delas é avaliada em pelo menos US$ 10 milhões. É o caso da Uber (US$ 72 bilhões), Airbnb (US$ 29,3 bilhões) ou a SpaceX (US$ 21 bilhões). Há ainda outra expressão, “hectocórnio”, mas até agora nenhuma superou a avaliação de US$ 100 bilhões.

Embora elas sejam diferentes, essas empresas compartilham algumas características. Em primeiro lugar, elas precisam ser absolutamente inovadoras. A Uber mudou a maneira como as pessoas se locomovem pelas cidades, o iFood tornou o delivery de comida muito mais fácil, e o Airbnb revolucionou o jeito com que as pessoas se hospedam em viagens. E isso para ficar em apenas alguns exemplos. Essas empresas costumam levar vantagem ao identificar um problema até então insolúvel, e se mantém na dianteira ao continuar inovando. E muitas delas são focadas em experiências diretas para o consumidor.

É normal associar o termo apenas a startups de tecnologia, mas qualquer uma pode se tornar um unicórnio. A não ser que ela seja canadense. Nesse caso, é conhecida como narwhal, ou narval, uma espécie de baleia que vive no oceano Ártico e possui um grande chifre. A expressão foi usada por Brent Holliday, CEO da consultoria canadense Garibaldi Capital Advisors.

Leia mais:
– Aplicativo 99: o que o agtech pode aprender com o primeiro unicórnio brasileiro
– Startup Unicórnio: o que falta para o Brasil ter “saídas” bilionárias?