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Em Davos, IA e startups ajudam a desenvolver um menu sustentável aos participantes

A partir desta terça-feira (21), a cidade suíça de Davos recebe a 50ª edição do Fórum Econômico Mundial, encontro anual de líderes políticos e econômicos que costuma definir alguns dos principais temas que serão discutidos ao longo dos próximos 12 meses. Neste ano, o fórum vai discutir temas como futuros mais saudáveis, economias mais justas, maneiras de salvar o planeta e tornar a sociedade mais igualitária. Em meio às discussões sobre sustentabilidade, chama a atenção o planejamento envolvido nos menus que serão servidos nos quatro dias de evento.

A equipe responsável pelas refeições fechou uma parceria com uma startup suíça especializada em fazer uma avaliação de cada alimento de acordo com seu nível de sustentabilidade. Pelo segundo ano consecutivo, essa empresa vai dar uma nota, de A a G, a cada ingrediente utilizado. Os critérios incluem o impacto na biodiversidade, se ele foi colhido na época certa, sua origem e o grau de transformação pelo qual ele passou. No ano passado, foram usadas 4,3 toneladas de vegetais frescos e 4 toneladas de frutas frescas. A nota média foi C. Neste ano, o objetivo dos organizadores é melhorar essa nota e continuar oferecendo menus ricos em vegetais e nutrientes.

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Essa preocupação também se reflete na tentativa de oferecer alternativas capazes de motivar mudanças duradouras de hábitos alimentares. O menu terá proteínas alternativas como substitutas para carnes.

E para reduzir o desperdício de comida, o fórum fechou outra parceria com uma startup suíça. O sistema desenvolvido pela empresa usa câmeras para fotografar os alimentos jogados em lixeiras, e toda aos restos serão pesados. Uma solução usará inteligência artificial para analisar e organizar as operações com o objetivo de reduzir o desperdício em eventos futuros.