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Veja como foi o “Momento StartAgro” no Summit AgriHub

Os principais líderes do agronegócio no Mato Grosso – e também de outros Estados – estiveram reunidos no Summit AgriHub, em Cuiabá. A StartAgro esteve lá, com palestra e painel.

Veja nesta reportagem, produzida pela equipe de comunicação do AgriHub, um pouco de como foi o Momento StartAgro.

Painel aponta a agricultura da informação como principal tendência para o futuro

Acompanhando as principais tendências de transformação na agricultura de precisão, o evento Summit AgriHub reuniu nesta quinta-feira (19/04), em Cuiabá, produtores rurais vindos de vários municípios de Mato Grosso, pesquisadores e empresas de tecnologias do Brasil para debater as novidades incorporadas aos sistemas de produção.

O painel “Momento StartAgro: as tendências que vão moldar o futuro da agricultura” levantou a discussão acerca das principais tendências tecnológicas para agricultura. O sócio diretor editorial da Plant Project e da StartAgro, Luiz Fernando Sá, defendeu que a principal tendência é a transformação da agricultura de precisão em agricultura da informação. “A geração cada vez maior de dados nas propriedades rurais vai transformar a tomada de decisões e permitir ser menos intuitivo e mais assertivo”, afirmou.

300x300-summitagrihubNo entendimento do palestrante, para que a tecnologia possa ser utilizada de forma adequada em benefício do produtor rural, o conhecimento será cada vez mais necessário.

Luiz Fernando destacou ainda o papel do produtor rural como principal receptor dessas transformações. “A grande mudança será buscar a tecnologia que lhe permita analisar os dados gerados com mais facilidade e, sobretudo, entender como ela pode ser sua aliada. O produtor rural precisa entender que o seu negócio não se encerra na fazenda. Nessa nova era precisará produzir também informação que permita aos consumidores de qualquer lugar do mundo saber todos os passos de seu produto. Será uma exigência dos mercados, que pagarão mais por isso”, explicou o palestrante.

O mundo passa por um momento em que as transformações se dão em velocidade muito alta, isso devido, entre outras coisas, à capacidade de geração de conhecimento pelas instituições de pesquisa e também à mobilidade e conectividade das pessoas. Muitos dos conhecimentos gerados em um centro de pesquisa rapidamente são transformados em tecnologias e incorporados aos sistemas de produção.

Além das novas tendências tecnológicas, o painel mostrou as necessidades de incremento da produção que levarão o setor ao chamado Agronegócio Exponencial. Como, por exemplo, as altas taxas de crescimento de produtividade baseadas no amplo uso de tecnologia digital. Conforme o palestrante, os mercados e as mudanças nos hábitos irão pressionar os produtores rurais a ter uma visão cada vez mais detalhada e completa de seus processos de produção. “As organizações exponenciais são aquelas, cujo impacto é desproporcionalmente grande e operam a partir de um mundo baseado em informações. Essas empresas transformam o modo de produção, com novas tendências e tecnologias de informação”, explicou Fernando Sá.

Na ocasião, os participantes conheceram a trajetória da Plant Project e da StartAgro. A Plant Project surgiu há dois anos com o propósito de modernizar a comunicação do agronegócio. A princípio como uma revista, que logo se transformou em uma ampla agência de conteúdos para e sobre o Agro. “Através de projetos prioritários e customizados, temos mostrado o setor e as empresas que nele atuam de forma relevante e moderna”, descreveu.

Já a StartAgro é uma plataforma específica para tratar de inovação no campo com conteúdos exclusivos e eventos em vários estados. “Temos aproximado desenvolvedores de produtores, empreendedores de investidores, o campo da cidade”, salientou Sá.

Ao final da palestra Sá fez a seguinte provocação: “Vocês só vão assistir a essa revolução ou serão os agentes da mudança?”

No painel, o líder da plataforma StartAgro, Clayton Melo, apresentou dois cases de sucesso da Solinftec e do Rabobank. André Garcia, representante da empresa Solinftec discorreu sobre algumas das tecnologias oferecidas como, por exemplo, software de monitoramento em tempo real; telemetria de máquinas ao monitoramento das operações; computadores de bordo; rastreabilidade da produção (com certificação digital) e outras. Representando o Rabobank, Fabiana Alves falou sobre soluções financeiras e estratégias para o agronegócio.

E no debate “Como essas tendências vão impactar a sua produção” esteve o mestre em Ciências Agrárias e sócio-fundador da Agronow Antonio Morelli.
Fonte: Ascom Famato