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São Paulo entra em ranking global de cidades promissoras para startups

Capital paulista é destaque nas categorias fintech e talentos acessíveis

Um dos estudos mais abrangentes do mundo o desenvolvimento de polos de inovação, o Global Startup Ecosystem Report 2019, feito pela Startup Genome, foi divulgado hoje e coloca a cidade de São Paulo no ranking das mais promissoras. A capital paulista não aparece entre os primeiros colocados na tabela geral, mas está no Top 10 em fintechs e entre as 30 principais na categoria Talentos Acessíveis.

Com um ecossistema avaliado em US$ 5 bilhões, São Paulo é indicada a empreendedores por conta de suas grandes universidades, como a USP, e pela reduzida carga tarifária. “A cidade tem tudo que um vibrante ecossistema de startups precisa: força de trabalho altamente qualificada, diversidade de indústrias e parceiros públicos e privados altamente engajados para criar uma comunidade de liderança global”, diz Amure Pinho, presidente da Associação Brasileira de Startups.

O Vale do Silício continua no topo do ranking de inovação, seguido por Nova York, Londres e Beijing, empatadas em terceiro lugar, e Boston. Os Estados Unidos continuam liderando, com 12 polos entre os 30 maiores do mundo. Outras cidades, como Lagos, na Nigéria, e Jacarta, na Indonésia, aparecem com potencial para entrar no Top 30 nos próximos anos.

O relatório também analisa quais setores de inovação registraram maior crescimento, e agtechs e food techs aparecem em terceiro lugar, com um crescimento de 88,8% em investimentos em estágios iniciais nos últimos cinco anos. Só perde para manufatura avançada e robótica e blockchain. Entre os setores que registraram maior declínio estão adtech (tecnologia em publicidade), gaming, mídias digitais e edtech (tecnologia em educação). Entre as operações de destaque no setor está a captação de US$ 250 milhões pela Indigo, em 2018, e a compra da Blue River Technology pela John Deere por US$ 305 milhões.

A Startup Genome realiza seu estudo anual a partir de informações coletadas com seus 300 parceiros, incluindo nomes importantes que acompanham os ecossistemas de inovação, como a plataforma Crunchbase. No Brasil, a ABStartups e o Cubo são listados como membros do projeto. O levantamento leva em conta sete critérios: performance, investimentos, pesquisa de mercado, conectividade, talento, experiência e conhecimento.

É possível conferir o estudo completo neste endereço.