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Mundo AgTech: edição de 21 de junho

Um giro pelo que acontece de mais relevante e interessante nas startups do agronegócio pelo mundo

Agricultura digital no Caribe

Localizada no Caribe, a ilha de Santa Lúcia é uma das mais belas do mundo e um dos destinos turísticos mais populares do momento. O país já teve um sistema agrícola eficiente, mas isso se perdeu. Hoje, as redes hoteleiras e restaurantes que atendem aos visitantes importam a comida, e as taxa de pobreza na comunidade rural passa dos 35%. Para tentar reverter essa situação, a Helen’s Daughters está criando a primeira plataforma digital agrícola caribenha. O sistema Green Gold, cujo nome faz referência ao período de bonança promovido pelo cultivo de bananas entre as décadas de 1970 e 1990, vai automatizar o processo de encomendas feitos pelos hotéis, garantindo alimentos mais frescos e uma cadeia menor, excluindo a necessidade de importar produtos produzidos no país. De acordo com a Helen’s Daughters, o sistema entrará no ar até o final de 2019.

Leia a reportagem completa na Forbes

Acelerando a produção de alimentos

O crescimento da população mundial preocupa os produtores. Serão 10 bilhões de pessoas vivendo na Terra em 2050, e a produção de alimentos precisa aumentar de 60 a 80%. Para dificultar, as mudanças climáticas exigem vegetais mais resistentes, e o trabalho de encontrar essas variedades é demorado. Usando técnicas usadas pela Nasa para cultivar alimentos no espaço, a Universidade de Queensland, na Austrália, está acelerando esse processo. Mantendo a temperatura em um nível estável e oferecendo luz artificial por 22 horas por dia, eles têm conseguido cultivar seis gerações de trigo, cevada, canola e grão de bico em um ano, quando normalmente seria possível cultivar apenas uma ou duas nesse período.

Leia o texto na íntegra no The New York Times

Um seguro para pequenos produtores

Com escritórios na África e em Nova York, a startup WorldCover usa imagens de satélite, sensores no solo, smartphones e análise de dados desenvolveu uma solução para garantir seguros climáticos para pequenos produtores. Recentemente, captou US$ 6 milhões em uma rodada de investimentos e pretende usar os recursos para expandir seus seguros, hoje focados na falta de chuva em países como Quênia, Uganda e Gana. As culturas atendidas no momento são milho, arroz e amendoim, mas a startup quer acrescentar café, cacau e caju a seu portfólio. E em breve espera cobrir danos causados por tempestades tropicais. E de acordo com o fundador, Chris Sheehan, o Brasil está na mira, logo após a Índia, o próximo país em que vão começar a atuar.

Leia o texto na íntegra no AgEvolution

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