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Plant + TIM: Campo iluminado pela tecnologia

Como a solução 4G TIM no Campo mudou a rotina nos canaviais do Grupo Jalles Machado

A hora do almoço das equipes que trabalham nas lavouras de cana da Jalles Machado – referência goiana do setor sucroenergético, com duas usinas capazes de moer 5 milhões de toneladas de cana – já não pode ser chamada apenas de intervalo. Nem qualquer outra parada de descanso. Agora, quem passa o dia nos canaviais também pode aproveitar, assim como as equipes corporativas, esse período para se conectar com o mundo através de seus smartphones e se integrar com a própria empresa, pela programação da TV corporativa. “Nas áreas de vivência, estruturadas em contêineres alocados no campo, temos televisores para que todos possam se atualizar sobre as informações transmitidas pela Comunicação”, comenta Eder Fantini Junqueira, gerente de TI da companhia.

Esse novo ambiente é resultado de uma transformação digital que começou há pouco mais de um ano. Em abril de 2018, a Jalles Machado e a TIM Brasil formalizaram uma parceria para implementar um projeto pioneiro para “iluminar” – é assim mesmo que costumam dizer – praticamente todas as áreas da agroindústria, no município de Goianésia (a 180 km de Goiânia), com internet 4G 700 MHz. Sabe aquela história de “juntar a fome com a vontade de comer”? Pois foi bem assim que essa aproximação começou.

Dal Forno, da TIM: “Custo para cobrir um hectare é de até meia saca de soja”

A Jalles Machado tinha uma emergencial necessidade de conectar toda a tecnologia já embarcada no maquinário dedicado aos quase 70 mil hectares de área de cana e os aplicativos desenvolvidos pelo time de sistemas. “Essas ferramentas nos ajudavam muito, mas havia limitações por conta do sinal fraco. Era preciso fazer a sincronização de tudo”, lembra Junqueira. “A TIM foi a primeira operadora que realmente ouviu nossa demanda”, acrescenta. Ali começava a nascer a primeira “Solução 4G TIM no Campo”.

Para entender detalhada e tecnicamente a demanda da Jalles Machado, a equipe da TIM Brasil seguiu para Goianésia. “Fomos conhecer de perto quais eram as necessidades”, diz Alexandre Dal Forno, head de Produtos Corporativos & IoT da operadora. “Já havia muita inteligência na operação agrícola, com diversas aplicações, mas sem comunicação entre elas. Passamos a desenvolver um projeto personalizado, de acordo com o que precisavam em termos de cobertura, equipamentos e infraestrutura, aproveitando o que já estava disponível”, acrescenta. Dessa análise surgiu a implementação de uma rede de conexão para internet 4G, com sinais de longo alcance na frequência de 700 MHz, a instalação de antenas e o fornecimento de 812 aparelhos celulares, sendo 650 para operação no campo, e 1.006 linhas corporativas. Tudo isso para cobrir áreas de lavouras, escritórios e as duas unidades industriais, conectando máquinas e pessoas.

De largada, as novas conexões derrubaram as distâncias entre as áreas da empresa. Os apontamentos feitos no campo passaram a chegar em tempo real aos escritórios, ou a qualquer lugar onde fosse necessário. A empresa passou a contar, de fato, com um gerenciamento on-line. “Melhorou bastante a acuracidade dos dados e ganhamos muito mais agilidade em todos os processos, inclusive nas tomadas de decisão de todas as equipes”, comenta o gerente da Jalles. Até mesmo videochamadas e videoconferências passaram a fazer parte da rotina em meio às lavouras, ora para solucionar um problema em uma máquina, ora para uma orientação sobre operações em curso.

Como não poderia deixar de ser, a internet de qualidade também estimulou o uso das redes sociais, que se tornaram um termômetro de como colaboradores veem a empresa. “Percebi uma maior integração das pessoas com seu trabalho, até postando fotos de momentos interessantes no dia a dia, o que acaba sendo compartilhado por nosso pessoal de Comunicação. É uma imagem bacana”, diz Junqueira. Mais interessante é que tais facilidades não se restringem à Jalles Machado, ou seja, outro exemplo de como a evolução do agronegócio impacta positivamente no meio urbano.

Dal Forno, da TIM Brasil, conta que a infraestrutura desse primeiro pacote tecnológico do “4G TIM no Campo” também iluminou Goianésia, sem que o custo do benefício fosse repassado à agroindústria. “Temos quatro torres na cidade, trazendo a inclusão digital para a população”, comenta. Na verdade, isso acaba favorecendo a operadora em seu plano de expansão Brasil adentro, seja para atender residências no meio urbano, seja para promover a revolução digital no campo.

A meta da TIM Brasil no agronegócio para este ano é cobrir 5 milhões de hectares. O projeto ganhou musculatura este ano com o lançamento da iniciativa ConectarAGRO, em que a TIM se uniu a sete parceiros de diversas áreas e expertise no agronegócio – as fabricantes de máquinas Jacto, CNHi e AGCO, as desenvolvedoras de tecnologia para o agro Climate, Trimble e Solinftec, e a Nokia, de infraestrutura para telecomunicações – para promover o uso da solução 4G em 700 MHz para levar internet ao ambiente rural. “É uma opção acessível, mesmo nas regiões de relevo menos favorável”, afirma Dal Forno. “No Paraná, por exemplo, onde as condições topográficas são mais exigentes para a implementação da conexão 4G, o custo para cobrir um hectare é de até meia saca de soja.”

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